sábado, 29 de maio de 2010

Keep Fighting...

Lá vamos nós, brigando mais uma vez.
Ela estava vendo a missa... provavelmente rezando pra você, e pra mim.
Você chega e a primeira coisa que ela faz é pensar se você está bem, então eu e ela resolvemos fazer uma brincadeira com você, ela se esconde você fica desesperado, sem saber onde ela está, você á encontra e os dois brincam... ela desce, fica lá com você, do seu lado... como sempre. O telefone toca, é para mim, eu desço e converso com minha amiga, assim que desligo o telefone, você mais uma vez com suas brincadeiras estúpidas, puxa o cabelo dela com muita força. Ela então começa a chorar... meu sangue ferve, ela é minha mãe, ninguém tem o direito de fazer ela chorar! Muito menos você, te enfrento, você vem tentar "brincar" comigo. Não consegue, pergunto pra ela como ela está... o choro não a deixa nem se quer respirar, imagine me responder. Subo para meu quarto, tentando evitar mais uma briga. Esforço em vão, você vem atrás de mim, querendo me tirar do sério, o que você não sabia é que meu ódio cresceu tanto quanto eu mesma. Você sai de perto, ela sobe, fica comigo no meu quarto... eu pergunto o que aconteceu, ela me olha bem fundo nos olhos e só consegue chorar como resposta. Eu então, extremamente irritada, digo " Que Deus me perdoe, mas se eu pudesse, acho que espancaria ele". Ele escuta, sobe a escada rapidamente, abre a porta do meu quarto e entra, para na minha frente e fala diversas "besteiras" que ainda escuto em minha mente, eu impaciente, respondo a todas elas... então toco em um assunto delicado, ele então puxa meus cabelos com muita força, fica extremamente irritado ao soltar e ver que eu não demonstrei nem se quer um pouco de dor, ele então puxa meus cabelos com mais força... o que pra mim parecia ser improvável, vendo que puxar meus cabelos não adianta, ele então me dá um tapa na cara, eu continuo respondendo como se ele não estivesse me encostando um dedo... eu então resolvo ignora-lo, o que pelo visto o deixa mais irritado, pois ele arrancou minhas pulseiras do meu braço... quebrando todas elas, ela que parecia ter sumido, estava ali o tempo todo, chorando... mais a fúria se apossou de seu coração, ela jogou tudo no chão, começou a gritar fazendo com que ele seja obrigado a segurar ela, ela sai chorando loucamente e dizendo repetidamente que "não quer mais viver", eu sem saber o que fazer vou atrás dela, ver como ela estava... não conseguia mais segurar... as lágrimas desciam em meu rosto, fazendo com que eu pense que chorar era a única coisa que eu conseguia fazer. Respiro e engulo o choro, "tenho que ser forte, tenho que ser forte por mim e por ela, não posso chorar, tenho que passar segurança pra ela, tenho que manter minha família unida". Ela então destranca a porta do banheiro e me deixa entrar, eu coloco minhas mãos em seus joelhos, e as mãos dela que estavam tapando seu rosto... logo seguram minhas mãos... digo que vai ficar tudo bem, digo pra ela ignorar tudo o que ele diz... ela responde, "Por favor, vamos apenas ficar quietas... minha cabeça doí!." eu a obedeço, entre o nosso silêncio escutávamos ele dizer que iria embora... dizer que ele não acha que seja meu pai, dizia também que pra ele, eu e ela éramos vagabundas... minha vontade de responder ele era imensa... mas por ela eu me controlava.
Não... não acabou ai. Aliás... não acabou ainda, e nem sei se um dia esse tormento todo vai acabar, minhas esperanças(meio mortas) continuam aqui, mas enquanto álcool for mais forte que ele... isso nunca acabará. Só sinto por ela, que está ficando fraca pra suportar tudo isso, eu estarei aqui... sempre que alguém tentar fazer mal pra ela, e vou lutar... não me importa contra quem. Pra falar a verdade, acho que foi bom eu ter "crescido" rápido, assim tenho forças.


Eu realmente queria que isso tudo fosse invenção... apenas uma história que me veio na cabeça, mas não é.





*Não tente fugir dos seus problemas, pois cada vez que você foge, eles crescem, e se você não lutar contra eles, nunca vai saber como derrota-los*

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais um dia comum... (ou não)

Hoje percebi o quanto a vida me "treinou" bem! A vontade de chorar aparece as lágrimas teimam em sair... respiro fundo e simplesmente engulo o choro! A tristeza não passa para ser sincera, mas eu sei que pelo menos assim eu me mantenho forte (ao meu ponto de vista).
Ultimamente, nem parece eu, nas minhas decisões... e em tudo que me cerca! Um ódio extremamente forte se
apossou de mim, e anda muito difícil disfarçar.
Esse turbilhão de emoções, todos de uma vez... costumam chamar isso de
adolescência, ou TPM, mas será mesmo? será que isso não faz parte do ser humano? uma parte que nos derruba quando tudo parece correto e bom. Não me importa, afinal... nas últimas semanas... nada anda me importando muito. É impossível explicar o que ando sentindo... é algo que só se pode sentir, mais nada. Acho que minha intensidade, curiosidade e atenção, tiraram férias... o bom disso é que foram só férias, imagine se elas tivessem pedido demissão! Parece que meu irônismo continua aqui... mesmo que muito fraco!




*Se você quiser ler sobre problemas mundiais, últimas noticias do futebol, o novo namorado de alguma atriz loirinha e estúpida... está procurando no lugar errado! Sim, aqui eu só escrevo o que eu sinto... não gostou? faz um blog pra você, não te pedi pra ler meu blog! Não, eu não nasci pra agradar e não me esforço pra isso! então... tchau.

(*isso só se aplica a quem não gostou do que leu.)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu sinto... exatamente oque você sente. Quando você fica nervoso e quer chutar tudo, quando chora escondido pra ninguém ver, quando você grita de ódio e quebra as coisas sabendo que vai se arrepender depois, quando você finge que está tudo bem... quando sua vontade era matar todos que te cercam, quando você está super feliz depois de ter passado a noite com uma qualquer, quando você me olha de lado, e seus olhos me dizem: "preciso muito da sua ajuda". Eu sou a única que entende tudo oque passa pela sua cabeça, a única com quem você tem coragem de brigar e depois pedir desculpa com aquela sua cara de quem sabe que fez a coisa errada. Seu modo de não me deixar te ajudar, de achar que ninguém pode te salvar... você me diz que agora é tarde demais, mas eu sei que oque você queria dizer é... " vamos fugir desse mundo, tentar reconstruir nossas vidas?". Você enche a cara e faz piadas idiotas, tudo pra manter essa sua pose de durão... que pra mim não serve de nada. Você não me enfrenta porque sabe que não consegue... eu sou tudo que você mais ama, e eu sei disso, sei que você queria não me amar, pra não ter nenhum ponto fraco, mas você ama, então encare isso, encare o fato de que você me quer tanto quanto eu te quero, e depois que você tiver coragem de encarar tudo isso... vamos partir juntos, e lutar contra tudo e todos.
Não tente mudar por mim, porque não farei o mesmo por você... te amo como você é... e sem seus defeitos... não te amaria tanto quanto amo.
Então cale essa sua boca, e feche esses seus olhos encantadores... me abraça e esqueçe de tudo, vamos simplesmente correr o risco de nos apaixonar.

Esperando o tempo passar...

Nunca sei se devo dizer a verdade quando me perguntam... "Que profissão você pensa em seguir?". A verdade seria: "Eu quero pegar meu carro, e sair por ai, dirigindo sem parar", ai me dizem: "E onde você vai arrumar dinheiro pra pagar a gasolina? E como você pensa que vai pagar a comida?", minha vontade é dizer: "Vai se fuder!", mas eu sei que é verdade... eu sempre quis ser professora, ou médica... "Melhor não June, isso não dá dinheiro, só vai te arrumar dor de cabeça". É muito cedo pra pensar nisso, mas é meu futuro, minha vida, se eu não pensar em como quero que ela seja... como vou traçar meus objetivos?, sim eu vou pensar, nem que seja muito cedo, quem sabe eu não arrumo uma solução e descubro de onde tirar dinheiro pra gasolina e pra comida!
Na verdade, pensar no meu futuro não é mais tão legal, quando eu tinha meus seis anos queria ser modelo ou atriz, ah eu era criança poxa!. Agora, tenho que estar sempre com os pés no chão, saber oque, quando e onde. Por isso eu gosto de sonhar, nos meus sonhos o carro não precisa de gasolina, e a comida sai sempre de graça... mas não dá pra se viver sonhando não é!?
Todos os filmes que vejo passam o recado de que devemos fazer o que nos faz feliz, mas e se o que nos faz feliz for de uma certa forma impossível. Estou quase me proibindo de ver filmes, eles me fazem querer o que eu não posso ter, e olha eu sempre corro atrás do que eu realmente quero, mas como correr atrás de algo que eu sei que não vai dar certo, não consigo me entregar a algo sem ter ao menos um pouco de certeza de que vai dar certo.
A única saída que vejo agora, pelo menos a mais sensata, é deixar que o tempo passe, pra que assim eu possa amadurecer e tomar a decisão que eu considere melhor pra mim.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A necessidade de se sentir amado...


refleti tanto sobre o amor, já cheguei a tantas conclusões... todas de uma certa forma inúteis. Mas essa carência do ser humano, essa necessidade de ser amado, isso é um fato que não pode ser mudado. Todos precisam se sentir amados, se não um sentimento de vazio que chamamos de tristeza toma conta de nós. O amor é sim uma necessidade, no fundo sabemos disso... e é fácil ver como está estampado em nossos rostos. Sempre falamos ou pensamos no amor, é inevitável, é parte de nós. Quando falo "amor", quero dizer : amor de mãe e pai, amor de filho, amor de amigo, amor de namorado, amor por um simples sorriso ou por um dia de sol. O amor nos cerca, e me arrisco a dizer que é o que da forças para viver em um mundo com tanta injustiça.
Falar de amor definitivamente me complica, afinal... ninguém pode dizer que é o amor, mas de uma coisa eu sei, é amor que eu sinto quando abro a janela e vejo o sol brilhar sem pedir nada em troca, e também é amor que eu sinto quando abraço meus pais. Pode não ser pra sempre... e isso me aflige muito, mas na minha memória com certeza vai ser.
Não sei ao certo á quem agradecer, mas obrigada por fazer com que eu sinta o amor.

domingo, 16 de maio de 2010

Na maioria das vezes que pergunto as pessoas como elas estão, tenho como resposta: "Vou levando a vida!"... eu sempre respondo, é bom levar a vida... assim ela não te leva, mas hoje me perguntei... "Quem leva quem?" , mais uma pergunta sem resposta pra minha lista, ouvi dizer que não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas, mas essa minha obsessão por querer saber a resposta sempre, faz com que eu não acredite que as perguntas movem o mundo... as perguntas nos dão coragem pra procurar as respostas, mas me diga... que fazer quando não se pode encontrar a resposta?, ficar sentado e aceitar que ninguém nunca vai conseguir responder as minhas perguntas?, pra mim isso não é uma opção, mas eu tenho que me obrigar a aceitar que isso não vai mudar... todos dizem que tem coisas que não precisamos saber, apenas devemos aceitar e seguir em frente... isso vai contra o que eu sou, aceitar... essa palavra não combina comigo!
Me perco de novo... tentando entender mais uma vez, tudo que sei que ainda não entendo. Espero que quando eu finalmente entender, não seja tarde demais pra desfrutar a sensação de saber a resposta.