sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conto de Terror

Isabel era filha única, seu pai trabalhava muito e sua mãe morrerá em sua infância, por isso estava sempre sozinha; ela não ligava pois sempre chamava algum amigo para dormir com ela, mas naquela sexta-feira ninguém pode ir; Isabel não era supersticiosa e por isso não ligou muito para o fato de ser sexta-feira 13. Seu pai tinha viajado para fechar um negócio e só iria voltar domingo, Isabel ia ficar sozinha, mas quem disse que ela iria dormir, sempre que tinha de ficar alguns dias sem ninguém passava a noite no computador conversando com amigos. Mas justo naquele dia houve um acidente na avenida um carro bateu no poste de eletricidade, e a luz acabou, eram 18:00hrs, já estava um pouco escuro, então Isabel resolveu buscar algumas velas na cozinha e uma caixa de fósforos, sua casa era bem grande... e por ter o piso de madeira fazia muitos barulhos; chegando na cozinha apenas com a luz do celular, Isabel acendeu a vela, esperou que derretesse e grudou em um prato, estava indo em direção a sala quando ouviu um leve barulho de passos no andar de cima, achou estranho... mas teve medo de conferir o que era, sentou no sofá e ficou em silêncio, pegou um livro para ler... foi quando ouviu o mesmo barulho de passos novamente, mas dessa vez teve a sensação de que alguém descia a escada; mais uma vez ignorou o acontecido, e começou a ler o livro, quando estava no final do primeiro capitulo, sentiu uma respiração ofegante ao lado dela... se assustou e levantou depressa derrubando os enfeites que estavam em cima da mesa de centro, deu a volta subiu a escada correndo e se trancou no quarto, ao girar a chave lembrou-se da vela... agora Isabel estaria no completo escuro. Ao se ver ali, sem seu pai, sentindo muito medo... começou a chorar, o barulho de seu choro não conseguiu calar os murros dados na porta. Isabel estava desesperada, começou a gritar por ajuda, o que só fez a coisa sentir mais ódio; vendo que a porta tremia, ela se afastou... no mesmo segundo a porta foi arrombada, mas não havia ninguém do outro lado. A menina de apenas 15 anos resolveu sair pela janela, mas algo a tinha travado... saiu correndo pelas escadas direto para a porta, assim como a janela... a porta não se abriu, foi assim com todas as saídas da casa, jogada no chão do banheiro escutou os passos se aproximarem lentamente; estava preparada para ver o bicho... mas ao contrário do que pensava era seu amigo, Lucas; ao vê-lo sentiu-se aliviada, e disse " Lucas, ainda bem que você está aqui!" , o menino sem se mover, não teve nenhuma reação, apenas olhava fixamente para o rosto aflito de Isabel, na hora ela percebeu que se tinha alguém ali, não era o Lucas... e muito menos estava lá para ajudar; ele deu um passo a frente, foi quando Isabel pode ver que ele tinha uma faca na mão... ela gritou várias e várias vezes " Não, por favor não! Lucas! Lucas! Não!"... ela foi retalhada.
Lucas, quando obteve controle de seu corpo e viu aquela cena, era tarde... ele estava ensanguentado e o pai de Isabel havia voltado, ficou em choque, Lucas tentou explicar o que tinha acontecido, mas nem ele pode acreditar que estava posuido.
Ele foi preso, pois já tinha 18 anos... o pai de Isabel após o enterro voltou pra casa para descansar um pouco... assim que entrou na sala pode ver em sua linda parede branca escrito com sangue " A culpa é sua! Porque me deixou sozinha ? Você vai pagar, mas não se preocupe, não dói nadinha Papai!"

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